sábado, 7 de junho de 2014

A Mente

A mente – conjunto de relações entre os processos cognitivos, emocionais e conativos. O cérebro é a base fundamental da mente, mas o seu conhecimento especifico não é suficiente para esclarecer os processos que nela ocorrem. Outrora, a mente era conhecida como uma serie de componentes cognitivas ou intelectuais, independentes umas das outras. Tinha-se uma concepção muito limitada da mente, associando-a a funções meramente cognitivas, nada tendo a ver com o corpo, com a sensibilidade e com as emoções. As conclusões dos estudos feitos pelos neuro-cientistas atestam a que a mente é um sistema de interacções organizadas de modo complexo. Temos os processos cognitivos que estão associados relativamente aos processos mentais ligados ao pensamento, ou seja, á compreensão, ao processamento e à comunicação do SABER. Temos ainda os processos emocionais ligados a aspectos afectivos, agradáveis ou desagradáveis, que acompanham as nossas vivências. SENTIR. E por ultimo os processos conativos referindo se à dinamização para a acção, isto é, aos factores motivacionais e intencionais da pessoa. FAZER. Francisco Monteiro.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Psicologia aplicada em Portugal

Psicologia no trabalho e nas organizações

Na sociedade moderna, um conjunto cada vez maior de actividades é tomado por organizações, em virtude da industrialização e urbanização. 
“A nossa sociedade é uma sociedade organizacional. Nascemos em organizações, somos educados em organizações e a maioria das pessoas consome grande parte da sua vida a trabalhar em organizações. Despendemos uma boa parte do nosso tempo de lazer jogando e rezando em organizações. A maioria morrerá numa organização e, quando chega o momento do enterro, a maior organização de todas- o Estado- tem de dar autorização oficial”
Amitai Etzioni

Intervenção na psicologia no trabalho e organizações:
As organizações são unidades constituídas para atingirem objectivos específicos e que se estruturam para conseguirem. O objectivo da intervenção da psicologia nestas áreas consiste no estudo do comportamento humano no contexto organizacional tendo em conta o alcance simultâneo dos objectivos organizacionais e individuais.

Psicologia no trabalho aborda as questões de interacção homem/máquina, organização do trabalho, saúde dos trabalhadores etc. A psicologia organizacional aborda a motivação, liderança dos membros da organização, bem como as relações interpessoais. 

As varias vertentes que o psicólogo organizacional desenvolve no seu trabalho são :
-analisar a relação entre trabalho e pessoas;
-orientar o processo de selecção e formação de trabalhadores;
-analisar os processos de liderança e de gestão de recursos humanos;
-explicar e procurar prever os comportamento das pessoas no contexto de trabalho;
-avaliar a motivação e o grau de satisfação dos trabalhadores;
-compreender as relações formais e informais no interior da organização;
-procurar compreender e resolver conflitos;
-apoiar o controlo e avaliação de resultados;



Locais onde os psicólogos organizacionais podem intervir:
- Em todas as organizações, económicas, consultorias, sociais, educacionais, de saúde e da justiça, privadas ou públicas onde as questões dos recursos sejam consideradas como factores de sucesso. Podem também trabalhar em centros de investigação científica.

Psicologia clinica:
Área da psicologia aplicada que tem como finalidade a prevenção, diagnóstico e tratamento de pessoas, grupos ou comunidades que apresentam problemas de carácter psicológico. Intervém especialmente ao nível de saúde mental. O objecto da psicologia clinica é o individuo, sobre ele recai todo o trabalho do psicólogo clinico. 

Trabalho do psicólogo clinico
O psicólogo clinico não tem um domínio de intervenção especifico nem recorre a um modelo exclusivo de abordagem nem a um quadro teórico único ou técnicas estandardizadas. Perante um novo paciente o psicólogo tem uma nova abordagem e atitude, dai a diversidade nesta área. O psicólogo é ele próprio, um recurso enquanto ser individual e subjectivo.

A psicologia clinica têm varias vertentes de estudo para atingir o seu principal objectivo, tais como:
-compreender e apoiar o individuo no processo de lidar e de se ajustar a situações aversivas, isto é, acontecimentos da vida que causam sofrimento: o desemprego, o divórcio, a vivência longa de situações de stresse motivadas pelas relações familiares ou profissionais;
-apoiar a pessoa na elaboração de estratégias para fazer face à situação de crise, que se pode centrar no problema, ou procurar tornar a situação mais suportável modificando a maneira a de encarar problemas;
-desenvolver actividades de diagnóstico e de intervenção terapêutica em centros que prestem apoio a situações de risco, como toxicodependência, suicídio juvenil, violência, vítimas de abuso etc;
-intervir em situações em que outros técnicos de saúde considerem poder existir indícios de perturbações de carácter psicológico; quanto mais precoce for o diagnóstico, mais eficaz será a intervenção terapêutica;
-organizar programas de reabilitação especificamente dirigidos a pessoas que sofrem de doenças crónicas ou que, devido a doenças, perturbações mentais ou outras, apresentem dificuldades de adaptação.

Locais onde os psicólogos organizacionais podem intervir:
- Instituições de saúde e escolares. Pode intervir também em instituições que prestem assistência social ou cuidados de saúde, educação, readaptação, reeducação, promoção de saúde, etc.

















Psiquiatria

A psiquiatria é a especialidade de medicina que lida com a prevenção, atendimento, diagnóstico, tratamento e reabilitação das diferentes formas de sofrimentos mentais, sejam elas de origem orgânico ou funcional, com manifestações psicológicas severas.




Adriana Mendes

quinta-feira, 5 de junho de 2014

O Inconsciente

Inconsciente
Freud  afirma que não é possível compreender muitos aspetos do comportamento humano como certas patologias. Tem que se admitir a existência do inconsciente, que define como uma zona do psiquismo constituída por desejos, pulsões, tendências e recordações recalcadas, fundamentalmente de carácter sexual.

Psiquismo
    Freud apresenta em dois momentos duas interpretações do psiquismo da mente humana: a primeira e a segunda tópica.
    Na primeira tópica recorre à imagem do iceberg: o consciente corresponde à parte visível, enquanto o inconsciente corresponde à parte submersa, do iceberg. O  inconsciente exerce uma forte influência no comportamento. Ao consciente, constituído por imagens, ideias, recordações, pensamentos, é possível aceder através da introspeção. Os materiais inconscientes que não são acessíveis através da autoanálise, tendem a tornar-se conscientes.
A partir de 1920, apresenta a segura teoria sobre a estruturação do psiquismo, que é constituído por três estâncias: id, ego e superego.


  • O id é a zona inconsciente primitiva, a partir do qual se forma o ego e o superego. Existe desde o nascimento e é constituída por pulsões, instintos e desejos desconhecidos estando desligado do real. Rege-se pelo princípio do prazer que tem como objetivo a realização, a satisfação imediata dos desejos e pulsões maioritariamente de origem sexual. É o reservatório da libido.
  • O ego é a zona consciente que se forma a partir do id. Rege-se pelo princípio da realidade, orientando-se por princípios lógicos e decidindo quais os desejos e impulsos do id que podem ser realizados. Forma-se durante o primeiro ano de vida.
  • O superego é a zona que corresponde à interiorização das normas, dos valores sociais e morais. Resulta do processo de socialização, interação de modelos como os pais, professores e outros adultos. Pressiona o ego para controlar o id e forma-se entre os 3 e os 5 anos.



Sexualidade
Grande partes dos sintomas dos seus pacientes devem-se a conflitos psíquicos relacionados com a sexualidade.  Muitos desses conflitos remetiam a experiências traumáticas, vividas na infância e recalcadas no inconsciente.
Freud esclarece que a sexualidade não envolve apenas a genitalidade, corresponde a todo tipo de prazer.
O desenvolvimento da personalidade processa-se então numa sequência de estádios psicossexuais que decorrem desde o nascimento até a adolescência.
O estádio oral decorre entre o nascimento aos 12/18 meses,  o bebé obtém prazer através de várias ações como: mamar no seio da mãe, levar objetos à boca, ganhar experiência e controlo sobre si próprio. Neste estádio a zona erógena é a boca, lábios e língua. O conflito psicossexual é o desmame que ocorre no fim do período do estádio oral, em que o bebé deixa de mamar.
O estádio anal decorre entre os 12/18 meses até aos 3 anos. O bebé obtém prazer ao reter e expulsar as fezes, obtendo também prazer através da estimulação oral. É nesta fase que se faz a educação para a higiene, relativamente à qual a criança cede ou se opõe ao cumprimento das regras.
O estádio fálico decorre entre os 3 e os 6 anos. A criança tem tendência a seguir os hábitos do progenitor do mesmo sexo e ao mesmo tempo sente-se atraído pelo progenitor de sexo oposto. As crianças sentem uma curiosidade entre a menina e o menino e começam a masturbar-se.
O estádio de latência  decorre entre os 6 anos e a puberdade. Neste período de tempo a criança começa a dar importância as relações com os colegas e começa a deixar de se interessar tanto pela actividade sexual.
O estádio genital ocorre após a puberdade. Neste estádio as pessoas de sexo aposto têm tendência a sentirem-se atraídas uma pela outra. O prazer sexual envolve todo o corpo, integrando o órgão genital quando estimulado pelo parceiro.

Bento Martins

As Necessidades e os Desejos no Ser-Humano


Necessidades
As necessidades modelam-se pela satisfação da dimensão biológica, que ao mesmo tempo, são marcadas pela dimensão sócio-cultural.
As necessidades são de extrema importância (vital), pois satisfazem as necessidades que fazem com que o sistema mental se mobilize, como por exemplo, a alimentação.
São também as necessidades que levam o ser humano a «criar» culturas.

Desejos
Enquanto que as necessidades nos põe em causa a sobrevivência, os desejos são algo que nós aspiramos, e que sobrevivemos caso estes não sejam realizados.
Os desejos variam de individuo para individuo, dependendo do plano de vida de cada um, e estes motivam o individuo, apesar de que, alguns desejos serem considerados uma utopia.
Os desejos estão unicamente relacionados com a dimensão psicossocial, pois estes fazem parte dos nossos sentimentos.

Necessidades e Desejos no Ser-Humano
O individuo comum tende a confundir necessidade e desejo, e mesmo para quem estuda a área de psicologia é difícil diferenciar estes dois conceitos.
A grande questão: será o comportamento sexual uma necessidade ou um desejo?
Para mim, o comportamento sexual situa-se entre a necessidade e o desejo, porque ao mesmo tempo em que o individuo satisfaz uma necessidade, também experencia o prazer resultante deste comportamento.

Com esta questão, concluímos que os desejos têm origem nas necessidades, ou seja, é a partir das necessidades e da satisfação das mesmas, que se constitui o desejo.

                                                                                                                          Patrícia Pinto

Conhecer, relacionar-se e agir com o mundo

Processos cognitivos ( Conhecer, mente ): O saber sobre nós, os outros e o mundo. 
Processos Emocionais ( Relacionar-se, pensamento): Ligados ao sentir ou emoções.
Processos conativos (Agir, tomada de decisão): Ligados ao fazer e ao agir.
Tudo isto leva ao: 
Eu psicológico: A nossa mente é quem, através destes processos, permite que orientemos a nossa vida quotidiana.





A MENTE é um sistema de construção do mundo. Esta recolhe informações do ambiente, interpreta e com elas cria representações.
A informação não possui qualquer significado, no início, e para que a representação possa ser útil, tem de ter significado para a mente. Produz cenários e imagens do que ainda não aconteceu, ou seja, projeta, imagina, idealiza.






O PENSAMENTO é com a mente que pensamos: pensar é ter uma mente que funciona. O pensamento é uma operação da mente que é contínua e que abrange quase todos os nossos processos mentais. Envolve, portanto, todas as atividades mentais associadas com a formação de conceitos, a resolução de problemas, a decisão, a compreensão, a descoberta, planificação, criatividade, imaginação, memória e a aprendizagem complexa.
RESOLUÇAO DE PROBLEMAS:
Como preparação temos conhecer os dados do problema, compreendermos as dificuldades que nos coloca o problema e por fim identificar o problema. A Incubação corresponde ao período de tempo em que não nos debruçamos sobre o problema de forma consciente, mesmo praticando outras atividades estamos sempre e pensar inconscientemente no problema, é um fase muito produtiva os dados são “trabalhados”. A produção consiste em colocarmos e analisarmos as hipóteses de resolução e todas as  dificuldades desta fase estão relacionadas com o problema e com a familiaridade da questão em causa por fim fazemos a opção do que consideramos ser a melhor para o problema. Por fim a verificação onde optamos pela solução melhor e depois de verificada e aplicada, teremos de avaliar os resultados. Quando a solução não é a adequada, teremos de reiniciar o processo e por vezes o problema tem de ser reinterpretado. E pode ser influência por experiências passadas, conhecimentos prévios relacionados com o problema e a motivação da pessoa.

A TOMADA DE DECISÃO do dia-a-dia fundamentam-se mais sobre modelos mentais.Mas as nossas decisões são afetadas por diferentes variáveis, como as de motivação que alteram a decisão de forma consciente ou inconsciente, as de conhecimento que quanto mais informados estivermos sobre as várias alternativas e possíveis consequências, maior será a probabilidade de se decidir bem. Os fatores emocionais e das normas de grupo afetam a decisão. Afeta o tipo de informações que se tiveram em conta e a maneira como são interpretadas relativamente aos desafios.





Inês Moinhos

quarta-feira, 4 de junho de 2014

António Damásio

António Rosa Damásio nasceu em Lisboa a 25 de Fevereiro de 1944.
É um médico neurologista, neuro cientista português.
Licenciou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, onde veio também a doutorar-se. Após uma estadia no Centro de Investigação da Afasia de Boston (Estados Unidos), regressou ao Departamento de Neurologia do Hospital Universitário de Lisboa. Entre os anos de 1996-2005 Damásio trabalhou no hospital da University of Iowa.
Tem  conhecimentos em neuro biologia do comportamento humano e  é investigador das áreas cerebrais responsáveis pela tomada de decisões e conduta.
Observou o comportamento em centenas de doentes com lesões no córtex pré-frontal, permitindo concluir que, embora a capacidade intelectual se mantivesse intacta, esses doentes apresentavam mudanças constantes do comportamento social e incapacidade de estabelecer e respeitar regras sociais.
Os seus estudos debruçam-se sobre a área designada por ciência cognitiva, e têm sido decisivos para o conhecimento das bases cerebrais da linguagem e da memória.
Em 2010 é distinguido com o prémio Honda, atribuído pela Honda Foundation, no valor de 80 mil euros, aproximadamente.

Damásio e a mente 

Damásio procura compreender a mente a partir do funcionamento do cérebro. Rejeita o dualismo corpo-mente, afirmando que a mente é uma produção do cérebro.
Para Damásio, assim como os nossos sentido nos dão a conhecer o mundo exterior através de processos de activação nervosa, as emoções são padrões de activação nervosa que correspondem a estados do nosso mundo interior. As emoções são, portanto, representações cognitivas de estados corporais.
Damásio encara, então, o organismo como uma totalidade em constante interacção com os meios exteriores e interior: o corpo, o cérebro e a mente agem em conjunto, porque são uma realidade única.
As emoções e os sentidos estão inteiramente relacionados com a razão, são os alicerces da mente: integram os processos cognitivos e a capacidade de decidir, bem como a consciência de si próprio. São como que orientadores, guias internos que nos permitem sentir os estados do corpo (prazer, dor, alegria, tristeza, desejo, felicidade, etc); são também emissores de sinais que servem de comunicação aos outros.









Vitor Antunes

Problemas e conceitos teóricos estruturadores da psicologia

Interno/externo


Ao longo da história da psicologia, o polo interno tem aparecido ligado ao corpo e à sua biologia, isto é, ao que se passa dentro de nós. Por outro lado, relacionamos no interior, o
interno às cognições, às emoções, aos pensamentos, aos sentimentos que foram encarados, durante muito tempo, como algo que se passa dentro de nós, no interior da nossa cabeça.
Ao polo externo associam-se o contexto e a situação, as relações de socialização, as influências da cultura: o externo tem sido relacionado com os estímulos que nos afetam, com os acontecimentos que experimentamos, com as condições em que vivemos. Achar que o comportamento humano, ou o que somos em certa altura da nossa vida, pode ser explicado apenas pelo que se passa no interior ao apenas pelo que se passa no nosso exterior, é não compreender que o interior e o exterior existem num permanente diálogo, na interacção que a cada momento nós vivemos com o mundo que nos rodeia.

Individual/social

As conceções que se centram nos aspectos individuais sublinham as características humanas que remetem para o corpo capaz de se adaptar ao meio através dos comportamentos reflexos, das emoções básicas e da satisfação das necessidades primárias. É no âmbito de uma cultura, pela socialização que as potencialidades do património genético se podem desenvolver.
As conceções que se centram nos aspectos sociais radicam o carácter do ser humano na vivência social, no pertencer a uma comunidade.


Comportamento observável

Para Watson, o comportamento é um conjunto de respostas de um indivíduo (R) a um estímulo (E) ou a um conjunto de estímulos. R=f(S)
O objectivo desta corrente (que se designa behaviorismo) é estabelecer as relações entre os estímulos e as respostas entre causas e efeitos.
O comportamento pode ser objectivamente observado e quantificado manifestando-se através de movimentos musculares e secreções glandulares.~

O papel do meio
Uma ideia central do behaviorismo decorre da sua conceção do ser humano: uma página em branco inicial que o meio e a educação vão moldar. Os comportamentos são, portanto, aprendizagens condicionadas pelo meio onde nos encontramos inseridos. O ser humano reage aos estímulos exteriores em função dos reflexos condicionados que adquiriu.

Cognição

Desenvolvimento cognitivo
Segundo o modelo explicativo de Piaget o sujeito constrói os seus conhecimentos pelas suas próprias acções, as estruturas da inteligência são produto de uma construção continua do sujeito em interacção com o meio.
Piaget defende uma posição interaccionista, onde o sujeito é um elemento activo no processo de conhecer, ou seja, o conhecimento depende da interacção entre as estruturas inatas do sujeito e os dados provenientes do meio.
Todo o processo interactivo desenvolve-se por etapas, ou seja, estádios de desenvolvimento. A concepção de Piaget acaba por superar a dicotomia inato/adquirida que marca a história do pensamento.

As grandes questões
* Como se desenrola o desenvolvimento cognitivo?
* Como se constrói o pensamento?
* Como se processa o conhecimento?


A inteligência constrói-se ao longo do tempo por estádios.
Existem 5 conceitos-chave da teoria de Piaget: esquema, adaptação, assimilação, acomodação e equilíbrio.
Por esquemas as experiências novas são assimiladas num esquema sendo este criado e modificado por acomodação.
A adaptação consiste na modificação dos comportamentos proporcionando o equilíbrio das relações entre o organismo e o meio.
A adaptação decorre da assimilação que consiste na integração de novos dados nos conhecimentos, nas estruturas anteriores e da acomodação que consiste na modificação das estruturas mentais em função das situações novas.
Não existe acomodação sem assimilação, assim como também são necessárias novas estruturas de acomodação para que continuem a processar-se novas assimilações.
A inteligência constrói-se pela equilibração entre os processos de assimilação e acomodação, é um mecanismo que adequa estes dois processos um ao outro.
A reestruturação permite à criança manter uma coerência na sua compreensão do mundo.

                                                                                                                       Rita Terrão