O
resultado desta perturbação pode implicar o desconhecimento de objetos,
pessoas, sons, cheiros e forma. Uma pessoa com agnosia pode chegar ao ponto de
não conseguir reconhecer pessoas familiares, objetos muito frequentes no uso do
dia-a-dia como uma colher por exemplo ou até mesmo a sua própria imagem no
espelho.
Esta
incapacidade está normalmente associada a traumatismos cranianos, a lesões do
lobo temporal e parcial (que armazenam a memoria) ou mesmo a uma vida cheia de
stress onde a saúde é colocada em segundo plano.Quando existem lesões corticais,
nas chamadas áreas para-sensoriais, mantem-se a salvo as sensações elementares
mas há alterações do ato percetivo.
Agnosia
não é uma alteração exclusiva das sensações nem exclusiva da capacidade central
de perceber objetos externos, mas sim uma alteração intermediaria entre as
sensações e a perceção.
Algumas
pessoas melhoram ou recuperam de formas espontânea, enquanto que as outras
devem insistir na recuperação das funções neurológicas nas atividades
quotidianas, como a alimentação, higiene e socialização que devem ser
praticadas pelos pacientes juntamente com a ajuda de familiares para lidar com
as dificuldades e desenvolver habilidades que permitem contornar os problemas
causados pela agnosia.
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