quarta-feira, 4 de junho de 2014

António Damásio

António Rosa Damásio nasceu em Lisboa a 25 de Fevereiro de 1944.
É um médico neurologista, neuro cientista português.
Licenciou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, onde veio também a doutorar-se. Após uma estadia no Centro de Investigação da Afasia de Boston (Estados Unidos), regressou ao Departamento de Neurologia do Hospital Universitário de Lisboa. Entre os anos de 1996-2005 Damásio trabalhou no hospital da University of Iowa.
Tem  conhecimentos em neuro biologia do comportamento humano e  é investigador das áreas cerebrais responsáveis pela tomada de decisões e conduta.
Observou o comportamento em centenas de doentes com lesões no córtex pré-frontal, permitindo concluir que, embora a capacidade intelectual se mantivesse intacta, esses doentes apresentavam mudanças constantes do comportamento social e incapacidade de estabelecer e respeitar regras sociais.
Os seus estudos debruçam-se sobre a área designada por ciência cognitiva, e têm sido decisivos para o conhecimento das bases cerebrais da linguagem e da memória.
Em 2010 é distinguido com o prémio Honda, atribuído pela Honda Foundation, no valor de 80 mil euros, aproximadamente.

Damásio e a mente 

Damásio procura compreender a mente a partir do funcionamento do cérebro. Rejeita o dualismo corpo-mente, afirmando que a mente é uma produção do cérebro.
Para Damásio, assim como os nossos sentido nos dão a conhecer o mundo exterior através de processos de activação nervosa, as emoções são padrões de activação nervosa que correspondem a estados do nosso mundo interior. As emoções são, portanto, representações cognitivas de estados corporais.
Damásio encara, então, o organismo como uma totalidade em constante interacção com os meios exteriores e interior: o corpo, o cérebro e a mente agem em conjunto, porque são uma realidade única.
As emoções e os sentidos estão inteiramente relacionados com a razão, são os alicerces da mente: integram os processos cognitivos e a capacidade de decidir, bem como a consciência de si próprio. São como que orientadores, guias internos que nos permitem sentir os estados do corpo (prazer, dor, alegria, tristeza, desejo, felicidade, etc); são também emissores de sinais que servem de comunicação aos outros.









Vitor Antunes

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